segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Não quero a esmola do teu ser!
Ou eu te tenho toda inteira –
Bem intensa, e não ligeira! –
Ou prefiro, de todo, não te ter…

Não quero, um olhar de pena, ver!
(Simpatia comezinha, quase grosseira…)
Não há, de bom grado, quem isso queira,
Menos quem já não domina seu querer!

Se não me podes amar,
Nem tens como, isso, aprender,
Então, nada tens para me dar…

Porque só o amor pode valer
À angústia que, por mim, passar
De, te completar, eu não poder…