quinta-feira, 2 de abril de 2009

Não ata, nem desata
O nó a que me prendo,
Pois d’ilusão se trata
O nó que vou tecendo…

É mais cara que barata
A sombra em que me lanço,
Por levar de mim – ingrata! –
Minha luz e meu descanso…

Trabalhos mil, eu me dou,
Por, de loucura, ser feito
O caminho em que vou…

Com trabalhos mil me deito,
Só p’ra esquecer que sou
O que bate no meu peito…