sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Perdi-te, sem nunca te ter tido,
Porque te achei minha por engano…
E, de uma mentira, convencido,
Fiz um amor nada profano!

Em teu seio me vi protegido,
Longe de qualquer mal ou dano…
Mas, quando a verdade fez sentido,
Na crua verdade me fiz insano!

Como é triste, afinal, não ter
O tanto que dei por certo,
Cujo horizonte julguei ver…

Como é triste não estar perto
De, em teus braços, adormecer
E, por teu amor, me sentir coberto…