quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Preciso parar o tempo que se evade –
Furtivo, dissimulado e implacável –
Por entre os dedos fracos da vontade
Que, desesperada, o sente imparável…

Preciso aplacar a necessidade –
E a urgência minha inexplicável –
De me apaixonar pela verdade,
De me fazer menos condenável…

Preciso tanto de poder respirar
Tão fundo, quanto a alma possa,
Para, de mim mesmo, me libertar…

Mas o tempo, cruelmente, troça
De tudo o que teimo em tentar
E que, só de frustração, me engrossa…

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