sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Não se apague o teu sorriso
Que, logo, tamanho calor me dá,
Que m’aquece mais do que preciso,
Mas que, a tão pouco, me sabe já…

Não se apague… que, com luz,
À minha escuridão acorre!
Que, a bom porto, me conduz
E, da tempestade, me socorre!

Não se envergonhe, nem se cale,
Se, valor, o mundo lhe não der
Ou se apreço lhe não tiver…

Custa ao mundo ver o que vale
O candor que, do coração vier,
Se, só de amor, ele se fizer!