Quando um espinho nos é cravado
Na nossa alma, bem fundo,
Dos pés, o chão nos é tirado…
E sombrio se faz cada segundo!
(Dor e medo em nó se atam
Na garganta fazendo o cerco!
Nos tombam, dominam e arrastam
Como a porcos pelo esterco…)
É a inocência que nos é roubada
E que afugenta em nós a criança
Para um canto escuro, assustada,
Chorando por um pouco de segurança…