sábado, 5 de setembro de 2009

Distante estás de mim, bela esperança,
Que iluminas caminhos a mil gentes,
Que inspiras, firme, tantos à mudança
E, vigor trazes, aos que estão doentes!

Sem ti, meu cor não pára, nem descansa,
Atingido por dores tão frequentes,
Que carregam com males, a lembrança,
De passadas tristezas bem candentes…

Dá-me o calor de que tanto preciso!
Que, mal, me acho, com tão grave ferida,
E, para a morte, já lesto, deslizo…

Dá-me a paz, por mim, muito pretendida,
Que, no rosto, renova o meu sorriso
E, no peito, renova a minha vida!