sábado, 27 de dezembro de 2008

Se, em teu coração, entrasse,
Veria o medo que aí se abriga
De acolher quem não lograsse
Ser de ti pessoa amiga…

Porque é gentil o ser que és,
Que com pouco se magoa e fere…
E chega a multiplicar por dez
A dor que, de um susto só, se gere!

Mas teu coração não invado
(Para ladrão não aparentar…)
Sem que me deixes lá entrar!

Fico, só de fora, inebriado
Pela doçura tanta do teu olhar
Que um sorriso transforma em mar…