A história de um segundo
Fiquei preso naquele segundo
Em que me cruzei com o teu olhar,
Em que entrei em teu doce mundo,
E o meu abrandou até parar…
Foi sem luta que se deu,
O meu coração, por derrotado,
Que se entregou e se fez teu,
Sem eu ser tido, nem achado!
Já não tenho para dar
O que, antes, em mim, batia…
Saiu, saindo sem avisar,
Sem dizer que, de mim, saía.
Agora é teu o seu bater,
Preso ao segundo daquele dia
Em que parou o mundo de correr
E, teu cativo, eu me fazia…
Passe o tempo que passar,
Inda estou naquele instante
Em que me prendi ao teu olhar
E meu senso se fez errante!
Já não consigo resistir
À vontade de te ver,
De memorizar o teu sorrir
E, no seu brilho, me derreter…
Porque é teu o meu melhor,
Que se quer dar e, em ti, perder,
Para, por ti, se sentir maior
E, ao egoísmo, assim, vencer!
Foi sem luta que se deu…
Que se entregou e se fez teu…
Agora é teu o seu bater…
Que se quer dar e, em ti, perder…
Fiquei preso naquele segundo
Em que me cruzei com o teu olhar,
Em que entrei em teu doce mundo,
E o meu abrandou até parar…
Foi sem luta que se deu,
O meu coração, por derrotado,
Que se entregou e se fez teu,
Sem eu ser tido, nem achado!
Já não tenho para dar
O que, antes, em mim, batia…
Saiu, saindo sem avisar,
Sem dizer que, de mim, saía.
Agora é teu o seu bater,
Preso ao segundo daquele dia
Em que parou o mundo de correr
E, teu cativo, eu me fazia…
Passe o tempo que passar,
Inda estou naquele instante
Em que me prendi ao teu olhar
E meu senso se fez errante!
Já não consigo resistir
À vontade de te ver,
De memorizar o teu sorrir
E, no seu brilho, me derreter…
Porque é teu o meu melhor,
Que se quer dar e, em ti, perder,
Para, por ti, se sentir maior
E, ao egoísmo, assim, vencer!
Foi sem luta que se deu…
Que se entregou e se fez teu…
Agora é teu o seu bater…
Que se quer dar e, em ti, perder…
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