sábado, 1 de agosto de 2009

Não fique o coração, pobre e ferido,
Ante, tristezas mil, amargurado…
Que o tempo tudo cura… bem faz ido
O mal que, parte fez, desse passado!

Não se quede, em vãs dores, só retido,
Já que, em vãs dores, não se acha amparado
O desejo que, em nós, se faz querido
De muito amar e muito ser amado!

Não se alarme a voz que, meu fado, canta…
Mesmo que o choro venha de fininho,
Só para ver se, de susto, me espanta!

Se chorar… Pois que chore de mansinho!
Domine a dor que, logo, se agiganta
Antes que me enfeitice com carinho…

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